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NOV
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Atividades gratuitas, exposição, oficinas escolares, emissão filatélica e espetáculo teatral destacam homenagem ao símbolo intemporal do amor
Montemor-o-Velho assinala, em novembro de 2025, os 700 anos do nascimento de Inês de Castro, uma figura marcante da história portuguesa e símbolo intemporal do amor. O Município organizou um programa comemorativo com diversas atividades no Fórum Cultural e na Biblioteca Municipal Afonso Duarte.

O ponto alto das celebrações ocorre a 22 de novembro, com um dia inteiro de atividades gratuitas destinadas a diferentes públicos. A manhã será dedicada às crianças e famílias, com a Hora do Conto e a oficina criativa “Coroa de Inês”, das 10h30, para crianças dos 5 aos 12 anos, mediante inscrição prévia.

Durante a tarde, às 14h30, será apresentada a emissão filatélica dos CTT composta por dois selos comemorativos dos 700 anos do nascimento de Inês de Castro. Segue-se, às 14h45, uma tertúlia literária com Isabel Stilwell, autora do livro “Inês de Castro – Espia, Amante, Rainha de Portugal”, acompanhada por Cláudia do Vale, da Fundação Inês de Castro.

À noite, pelas 21h, o Fórum Cultural acolhe o espetáculo teatral “A Culpa é de Inês”, da autoria de Diogo Carvalho. A peça convida o público a celebrar a história de Inês com uma mistura de tragédia e comédia, refletindo com emoção e humor sobre o legado dessa figura histórica no país. A entrada é gratuita, mas sujeita a reserva.

Além das atividades abertas ao público geral, as escolas do concelho participam nas celebrações com oficinas de “Coroa de Inês” e “Azulejos de Inês”, no teatro sensorial “Quando o amor vence”, e num debate histórico com a autora e tiktoker Márcia Pedroso, nos dias 20 e 21 de novembro.

O programa inclui ainda a exposição de pintura “Simplesmente Inês”, do artista pereirense Bráulio Figo, patente na Biblioteca Municipal Afonso Duarte de 3 a 27 de novembro, que apresenta diferentes visões e interpretações pessoais sobre Inês de Castro.

A história daquele amor trágico e emblemático tem profundas raízes em Montemor-o-Velho, onde se encontra o castelo ligado ao decisivo destino de Inês. O Município refere que “a história de amor entre D. Pedro e Inês de Castro está profundamente ligada a Montemor-o-Velho: foi no seu castelo que se decidiu o trágico destino de Inês, por ordem de D. Afonso IV. Anos mais tarde, já coroado rei, D. Pedro I mandou executar os assassinos de Inês de Castro e coroou-a rainha após a sua morte, eternizando uma das mais belas e trágicas histórias de amor da História de Portugal.”