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NOV
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 À DESCOBERTA DOS LUGARES DA RAINHA SANTA
Roteiro “Isabel de Aragão”, o novo romance de Isabel Stilwell inclui guia de visita aos locais da História

As andanças dos reis e das rainhas de Portugal são um excelente mote para roteiros turísticos. De Barcelona a Estremoz , com Isabel de Aragão, de Guimarães a Toledo, com D. Teresa, ou de Inglaterra a Portugal com D. Filipa de Lencastre, são apenas algumas das propostas mais recentes, todas elas gizadas pela jornalista e escritora Isabel Stilwell.
Isabel de Aragão, que casou com o nosso rei D. Dinis, o que mandou plantar o pinhal de Leiria, foi a rainha que Portugal imortalizou como Rainha Santa e cuja lenda lhe atribui o milagre de ter transformado o pão em rosas. A sua história está contada no mais recente romance histórico de Isabel Stilwell que sobre o assunto também criou um roteiro turístico.
“A ideia destes roteiros é a de motivar os leitores para partirem à descoberta dos sítios de que se fala no livro. À medida que ia fazendo investigação para escrever visitei todos esses lugares. Ter ido aos sítios e tê-los visto permite-me correlacionar a história. E esse é precisamente esse objetivo do roteiro. A minha experiência permite-me concluir que tiramos mais proveito das coisas quando já sabemos algo mais sobre elas”, defende a autora.
Isabel Stilwell tem mesmo organizado algumas visitas guiadas a alguns desses locais, nomeadamente os inscritos no roteiro “Pelos caminhos de Isabel de Aragão”, que percorre os mais emblemáticos espaços onde esta rainha viveu, quer em Portugal quer em Espanha.
Em Portugal, por exemplo, o leitor é convidado a visitar Bragança, Trancoso, Sabugal, Coimbra, Alenquer, Santarém, Leiria, Lisboa, Santiago do Cacém, Portalegre, Arronches e Estremoz, e em Espanha Santes Creus, Poblet, Saragoça, Tortosa, Tarragona e Barcelona.
“As pessoas têm muito interesse no seu passado, na sua História. E agora, curiosamente, com tudo o que se está a passar na Catalunha, com toda esta crise, com os incêndios que destruíram o pinhal de Leiria, percebe-se que não é irrelevante conhecer o século XIII para perceber o século XXI”.
Consoante cada localidade ou sítio, o roteiro remete para citações do livro. “Isto permite que as pessoas que leiam o livro também tenham um incentivo para viajar”, diz a autora.